sábado, 14 de maio de 2011

Minha Historia - Paixões de adolescente

Vou escrever um resumo das minhas paixões de adolescente. Durante o Ensino Médio.


1º ano do ensino médio - Bem esse ano eu passei num bolsão para melhor escola da minha cidade, sendo que quando cheguei ao local, odiei os alunos e ao ambiente. Tinha muita gente metida. Então como eu já tinha conseguido uma vaga no colégio público. Troquei de escola e fui pra lá. Lá fiz amizade com o grupinho do fundo. Mas especialmente com a Janaina, uma menina meiga, que me tratava como se eu fosse o menino mais importante da escola, sempre com a desculpa de que eu era seu amigo, ela era mais velha do que eu 2 anos. Mas nessa época a veia gay estava dando sinais ainda mais fortes, a Janaina tinha um amigo magrinho, o Jonathan, nossa pra mim ele era lindo, engraçado. Só que ele não era gay, mas eu alimentava uma paixãozinha por ele. Ao mesmo tempo eu sentia algo muito forte pela Janaina. Mas como eu sempre fui um ouriço. Nunca tive coragem de me envolver com ela e muito menos declarar que era bissexual,  nesta época eu achava que eu era bissexual. Até hoje ela e eu conversamos pelo MSN e o discurso continua o mesmo que me ama, que eu fui o menino mais especial que ela conheceu. Eu gosto muito dela, mas tenho medo desse amor que ela sente por mim e por isso a evito um pouco, já pensou se o amor dela é uma amor homem mulher e ela descobre que sou gay, pode ser decepcionante pra ela.
Chace Crawford - Gossip Girl
O Jonathan lembrava esse ator
2º ano do ensino médio - Neste ano troquei de escola por insistência do meu padrasto, nem sabia que eu estava caindo numa armadilha (No futuro explico o porquê). Enfim fui fazer um curso técnico de informática, hoje não sei nem usar o computador direito. Nesta escola eu não fiz grandes amizades, na realidade não fiz nenhuma, me misturei com um grupo de meninas que só pensavam em meninos, mas me dava bem com os NERDS, também conversava bastante com os roqueiros enfim, foi a fase menos tímida da minha vida, ou menos anti-social. (Me considero uma pessoal anti-social). Nessa época através das meninas fiz amizade com o Felipe, ele era um garoto bem comunicativo e apesar de ter 16/17 anos, já tinha porte e comportamento de homem. Enfim o Felipe me tratava bem, me defendia e muitas vezes durante a aula ele ficava me olhando, me chamou pra sair com ele várias vezes, mas eu sempre recusei. Ele levava coisas pra mim e dizia que tinha levado a mais, mas se desse pra uma das meninas as outras ficariam com raiva. Uma vez ele chegou a me perguntar se eu namorava, e eu disse que não, e ele disse essas meninas não sabem o que estão perdendo. Mas o engraçado é que mesmo com esse montão de indicio eu não achava que ele era gay. Eu era apaixonado por ele e tinha medo que alguém percebe-se, inclusive ele. Um dia estávamos conversando e ele me falou alguma coisa que me incomodou e colocou em dúvida a nossa relação, que fez com que as meninas fizessem comentários nos chamando de casal (elas eram muito maldosas). E eu fiz uma ignorância com ele na frente de todos e ele me disse, que sempre me tratou bem e que não falaria mais comigo e assim foi. Hoje em dia as vezes o encontro na rua sinto vontade de falar com ele, mas ele sempre me olha com a cara emburrada. Acho que nessa escola que comecei a ter mais medo de me assumir. Nesta época também tinha o Bruno, que fazia coisas parecidas com as que o Felipe fazia por mim, só que ele eu achava que era só pra que eu o desse cola durante as provas. Mas a cerca de um mês atrás eu estava indo trabalhar no domingo e o encontrei na padaria na esquina da minha rua, e ele ficou me olhando tanto que fiquei me perguntando qual era a dele, e assim toda vez que me vê, me olha da cabeça aos pés. Ele sempre está na rua onde moro. (Acho que meu namorado não conhece esta história)
Nossa relação era parecida com a deles antes de namorarem
Kurt e Blaine - Glee
3º ano do ensino médio - Neste ano troquei de escola de novo, pois fui morar em outro bairro e escola antiga ficava muito longe. Nesta escola já fui bem ouriço e decidi não fazer amizades, até porque eu sentia falta d o Felipe e achava que todo mundo só queria fazer fofoca na escola. Mas ninguém fica sozinho no ensino médio e eu depois de 3 meses de aula conheci a Val, uma mulher de 31 anos eu tinha 17 e conheci a Vi que tinha 23, estava noiva e já tinha sofrido bastante com as fofocas. Ambas eram evangélicas e graças a Vi, voltei a ir a igreja, uma igreja muito agradável próximo a minha casa naquela época (adoro igreja evangélica, só não freqüento mais pois me sentia errado por ser gay, e hoje me sinto mal pela forma como a maioria nos trata). Enfim nesta escola depois de muito me lamentar pelo que fiz com o Felipe, evitei me apaixonar ao máximo e assim foi, mas tinha um garoto, o Ricardo, que nossa que garoto lindo, alto, moreno, porte de soldado, tinha um sorriso lindo e várias pessoas diziam que ele era suspeito. Fiquei vários meses babando pela beleza dele, mas não era paixão. Até que um dia um amigo dele, o Douglas me disse, tira o olho dele que você já está se condenando. Ai percebi que tinha um aliado, mas preferia não falar com ele, de repente ele teria sido um grande amigo. A uns dois anos fiquei sabendo que o Douglas é bissexual, e que está casado por uma das fofoqueiras daquela época.

Foram 3 anos de paixão não correspondida ou medo da descoberta, tinha medo de ser gay, medo que alguém descobrisse, medo do meu padrasto e medo de me envolver com alguém e sofrer como via minhas amigas sofrendo. E não tinha a menor idéia de como me relacionaria com um outro garoto, e também sabia que não conseguiria me relacionar com uma menina. Amo mulher, mas não sinto tesão.

Minha adolescência, foi como toda a minha vida
sempre fui coadjuvante.


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