Pessoal, antes de qualquer coisa peço desculpas, pois disse que demoraria menos a escrever a meu respeito, mas depois que entrei de férias na faculdade, descansei um pouco e tentei dar uma atenção maior ao meu namorado. Mas como hoje estou acamado, não sei o porquê só estou me sentindo mal, consegui escrever.
Na última postagem sobre minha história contei para vocês que na loja onde trabalhava entrou um rapaz chamado Henrique, e que eu me apaixonei por ele. De imediato eu não fui com a cara dele. O achava exibido e metido a engraçadinho e eu sempre fui sério até meio mal humorado.
Nesta época eu já era um tipo de faz tudo na loja e já ensinava algumas coisas aos novos funcionários, até porque eu era o “queridinho” do Fábio, ou seja, eu era como um aprendiz do Fábio. E eu fiquei encarregado de ensiná-lo sobre o funcionamento da loja dentre outras coisas. No ínicio eu o tratava com bastante indiferença e preferia trabalhar com uma menina loirinha que tinha voz de criança, chamada Kátia e outro rapaz que eu não lembro o nome, só lembro que achava que ele era gay, acho que o nome dele era Thiago. Toda vez que ele chegava perto da gente, era para se exibir, fazer piadinha. Coisa do tipo e eu me irritava muito com isso, pois levava meu trabalho muito a sério.
Até que a minha amiga que ficava na entrada da loja em uma função de atendimento engravidou e começou a faltar e eu fui obrigado a assumir o lugar dela, e ele foi trabalhar no balcão de trocas que também era na frente da loja, como ele era novo lá, trabalhava com a Andréa uma garota metida a madame que tinha na loja, eu me dava muito bem com ela de início, mas depois. Como eu já tinha experiência no setor o Fábio pedia para que eu atuasse nos dois setores dando um suporte a ele, quando a Andréa faltasse (o que se tornou freqüente) ou fosse almoçar. Foi ai que tudo começou eu ficava fazendo minha função ele mexendo comigo. Falava frases do tipo:
- Você tem que ser mais feliz.
- Sorria, você trabalha comigo e está sendo filmado.
- Você ama alguém? Se não ama, ame só isso faz a gente feliz.
E sua frase clássica sempre que eu tava de cara amarrada e sendo mandão e em outros momentos também, ele dizia:
- Ta dodói?
Pois é, foi ai que percebi que eu estava dodói, mas dodói de paixão, pensava nele o tempo todo, fazia qualquer coisa pra ficar perto dele, ligava para ele, ele adorava uma bala chamada bala do coração, pois é todo dia eu levava a bala para ele.
Teve um dia que ele me fez uma pergunta muito estranha, me perguntou se eu queria tomar banho com ele. Pois na loja só tinha um banheiro e eu tava com pressa e ele estava dentro do banheiro. Eu morrendo de vergonha, recusei. ( Internamente estava me matando
Mas não tinha coragem de me abrir com ele, apesar de ele ser totalmente de bem com a vida e sempre dizer que não tinha problemas com gays e que o que importa é ser feliz.
Mas o povo da loja começou a dizer que ele e a Andréa estavam tendo um caso, ela era casada. E eu fui tirar satisfação com ele, não me controlei e dei como desculpa que ela era casada e ele era um cara muito maneiro para se envolver com uma garota chatinha como ela e ainda por cima casada. E ele me disse:
- Ta dodói, eu sou só amigo dela, e você tá muito preocupado com isso, tá com ciúme. Eu sei que me ama, mas não precisa tanto.
Chamei-o de doido e passei um tempo sem falar com ele, a não ser assunto de trabalho.
Estava chegando o fim daquele ano e o nosso gerente, nos disse que iria fazer uma festa de fim de ano e que lá daria uma notícia muito importante. Continuo depois...
1 comentários:
HUmmm..bacana esse episódio de sua vida...
Abraços
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