Estou a muito tempo sem dividir com vocês um pouco da minha história e hoje consegui dar continuidade a ela. Tentarei ser mais rápido na próxima postagem.
Meu pai voltou com um papo de que minha avó sentia minha falta, que meus primos queriam me ver, e quanto a ele eu não soube qual era a intenção. Mas enfim decidi que naquele momento era melhor me aproximar da minha família paterna, pois minha convivência com o Edmar estava insuportável. E fui vê minha avó, meus primos, fui me aproximando aos poucos, mas via ali uma possível fuga, até porque minha avó era muito boa. Neste contexto acabei indo trabalhar com meu pai, que é comerciante e também trabalhava às vezes num comércio da família.
E o Edmar a cada dia ficava com mais raiva de mim, jogava na minha cara tudo que eu usava na casa, cada prato de comida, cada pequena coisa.
A relação dele com a minha mãe continuava muito desgastada e já havia terminado, viviam juntos por aparência e por causa de meus irmãos. Enfim no dia 11 de setembro de 2003 minha avó paterna faleceu, apesar de conhecê-la muito pouco, aquilo que machucou muito, e pensei também que meu pai iria se desligar de mim novamente, ou seja, iria ficar sem nenhum plano B.
Pelo contrário, eu e meu pai acabamos nos aproximando passei a ir a para a casa dele, passava o fim de semana com ele e a semana em casa. Isso me ajudou muito naquela época, mas não ficava lá em paz, pois tinha medo de que o Edmar fizesse algum mal a minha mãe.
Em abril de 2004, finalmente minha mãe se separou do Edmar, e acreditei que minha vida pudesse melhorar, mesmo que financeiramente fosse ficar um pouco pior. Eu já havia terminado o ensino médio e estava procurando emprego o mais rápido possível, enquanto não achava trabalhava com meu pai para meu sustento, nunca gostei de pedir nada ao meu pai.
Mas alguns meses depois tenho uma surpresa, minha mãe estava namorando e planejando já morar junto com um rapaz, ele é 11 anos mais novo que ela, e sete anos mais velho que eu. Aquilo me fez tão mal, parei de falar com minha mãe pela primeira vez na minha vida, convenci meus irmãos a serem contra, não queria passar por tudo de novo.
Já era um adulto, porém desempregado, depois de alguns dias, fiz as pazes com minha mãe e a única opção que tive foi aceitar. Comecei a procurar emprego com mais vontade que nunca, mas só conseguia bombas. Até que consegui numa rede comercial aqui do Rio. Foi ai que começou minha verdadeira vida adulta.
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