quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Tchau!



Querid@s,

Venho hoje dizer um até logo. Decidi parar oficialmente com o blog, talvez para sempre, talvez por um tempo.
Todos sabem que este blog para mim sempre foi um desabafo virtual sobre minha vida real. Aqui compartilhei com vocês muitas de minhas alegrias e também compartilhei tristezas.
Falei aqui várias vezes sobre minha mãe e seu A.V.E., e o quanto isso mudou toda a minha vida. Mas hoje percebo que temos que seguir em frente, e isso veio para mudar alguns conceitos que eu tinha. Muitos planos tiveram que ser deixados para trás. Mas outros surgiram e ganharam força. Hoje minha mãe já não é tão dependente. Porém ainda preciso cuidar dela, e acho que isso será até o fim da minha vida.

Aqui falei muito sobre meu antigo relacionamento, aliás, o blog foi sugestão do meu ex. A relação já acabou há bastante tempo. Mas a vida continuou, precisei seguir em frente, e segui.

Fiz algumas postagens sobre várias coisas que gostaria muito de dialogar mais, entretanto acho que este espaço tem uma identidade que não me permitia alguns assuntos como: Pessoas com deficiência, o culto a beleza, minha paixão TV (séries) e até um pouco sobre o universo gay.

Penso bastante em começar em novo canal, mas ainda não tenho certeza se devo.

Aos blogueiros que me acompanharam, eu sei que devo muitos comentários a vocês, mas é que tenho um certo bloqueio com isso. Costumo ler os blogs (com uma freqüência muito inferior a que eu queria, hoje leio no celular) só não comento devido ao bloqueio e por que no celular é horrível de comentar.

Enfim, deixo um forte abraço e um até breve.


Tem cinco pessoas a quem eu gostaria de desejar um abraço especial: Margot, Ro Fers, Dama de Cinzas, Júlio CésarBratz  e Elian. Apesar do meu jeito bicho do mato, gostei muito de conhecê-los e espero manter contato fora do blog.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Encontro de família



Com alguns dias de “relacionamento”, não chamamos de namoro. O meu ‘pré-namorado’ como ele diz me fez uma pergunta que fiquei um pouco receoso em responder, na realidade um convite:
- Vai ter uma festa de aniversário, de uma tia minha, você vai comigo?
No primeiro momento pensei em dizer não, afinal não queríamos nos envolver muito.
E ele já havia me dito que nunca levou ninguém para conhecer a família dele. Nunca se sentiu confiante.
Mas aceitei.
E depois disso ele ficou em grande euforia, me pedia para que eu fosse bem bonito, para que as primas dele ficassem com inveja dele. Perguntava-me com que roupa que eu iria, que roupa ele deveria vestir. Pediu-me ajuda para comprar o presente.  Ficou igual a uma criança todo ansioso. Achei aquilo lindo, até por que ele me disse que tinha passado um tempo afastado da família.

No dia da tal festa combinamos perto da casa dele. Já de cara ele me apresentou a uma prima muito gente boa, daquelas pessoas que não tem vergonha de nada e que se dá bem com todo mundo. Depois foi o momento que para mim foi o mais tenso, conhecer a mãe e a irmã dele. Mas elas pessoas bem legais, não falaram muito mas me trataram bem. E então nos dirigimos para a festa que era 2 horas da casa dele. Mas a viagem foi bem divertida, ele implicante como sempre ficou implicando com todos durante a viagem. Mas estava muito feliz.

A festa foi ótima, lá conheci a família toda, pessoas muito legais. Daquelas que te fazem se sentir bem. Muita música e gente feliz. Muito legal.

Ele me apresentava como namorado dele.

Tiveram dois momentos muito engraçados:

O primeiro foi quando ele me deixou na mesa que estávamos, e foi conversar com alguns parentes. Como fiquei sentado sozinho. A mãe dele foi perto dele e disse:
- Você vai deixar seu convidado sozinho?
- Ele não é meu convidado, é minha família.
A mãe dele riu.

O segundo,  um menino começou a me olhar, mas eu não reparei. E ele começou a se incomodar.
- Aquele cara ta te olhando qual é a dele.
- Qual?
- O de verde, ele não tira o olho de você.
E o garoto passa e me olha, ele fica furioso.

Alguns minutos depois ele vai buscar uma bebida, e o garoto se aproxima e pergunta algo, como não ouvi direito disse não e me afastei. E o garoto se distancia e agarrar a prima do meu ‘pré-namorado.’ E eu descubro que são namorados,

- O que o cara queria?

- Olha ali.
Ele olhou e o cara estava agarrando a prima dele.
- Coitada, minha prima está sendo enganada.


E no fim nos divertimos, passamos um longo período juntos e eu passei a ser o namorado, pelo menos pra família.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Sem rótulos, mas com muito carinho...



Nós começamos com o seguinte dialogo:
- Eu não quero namorar...
- Nem eu...
- Então vamos ficar juntos sem rótulos, ok?

No nosso primeiro passeio juntos fomos ao cinema, foi tudo muito engraçado.
Ele me encontrou nervoso, meio sem saber o que dizer. Apesar de nos falarmos todos os dias. Me fez algumas perguntas pra quebrar o gelo. Falou que a calça dele era feia. Enfim ambos não sabíamos muito como agir. Como ele gostava de dizer éramos um corpo novo para ambos. Ele é bem diferente dos meus poucos relacionamentos. E ele disse que eu também sou diferente das pessoas com quem se envolveu.
Tomamos uma bebida e fomos à sala de cinema. Nos sentamos e assistimos todos os trailers e fizemos diversos comentários como se fossemos dois bons amigos no cinema. Foi então que começou o filme e percebemos que era o filme errado. Caímos na gargalhada e saímos da sala, mas foi bom, pois quebrou todo o gelo.
Então na sala certa, nos sentamos e começamos a conversar sobre a gente antes de o filme começar. E então entram exatamente oito crianças e sentam na nossa frente, aquilo nos travou completamente. Não fazíamos nada, mas queríamos conversar e elas ficavam nos olhando. O filme começou e depois de um tempo ele pegou minha mão e ficamos como um casalzinho ele no meu ombro e eu no dele. Ate que ele me deu o primeiro beijo e olhou para frente como se não tivesse acontecido nada com cara de sonso.
Saímos do filme e fomos a um parque de diversões e conversamos longamente sobre a gente. Aproveitamos então que havia um lugar mais reservado e ficamos juntinhos como dois pombinhos e ele me deu um beijo que fez ir ao céu.
Infelizmente tivemos que ir embora, nos despedimos com gostinho de quero mais.

No dia seguinte recebi um sms, ‘você vai me beijar hoje?’. E desde então como trabalhamos bem pertinho, sempre damos um jeitinho de ficarmos um tempinho juntos.

Acho que começa uma história que vai dar certo.

“Quando a gente gosta, vale a pena qualquer coisa
Vale tudo num cantinho pra ficar


(Trecho da canção UM SONHO A DOIS)

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Viva a vida!



A vida tem me dado sinais de que algo bom está para se firmar. Vivo um momento de leveza inigualável. Apesar de todos os problemas que tenho. Parece-me que tudo está encontrando seu lugar no universo. O que não somava, foi subtraído. O que era exagerado foi dividido. O coração se acalmou de uma forma sem explicação.
Estou aprendendo coisas que nem imaginava que existiam, lugares pelos quais eu já passei sem dar importância, agora vejo com outros olhos. A vida é dura, muito dura. Mas há momentos de leveza.
É bom saber também que não sou o único no mundo com objetivos bons e que se preocupam com alguém. É bom saber que não sou o único que tenta ter noção de espaço e dos direitos do próximo. É bom ter alguém especial ao nosso lado, e que tenha orgulho de quem somos. É bom dormir e acordar sem preocupações ou chorando. Enfim é bom viver...

Um abraço a todos e principalmente a minha nova Vida!


Final Feliz - Djavan e Jorge Vercilo


segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Futuro Pedagogo



Acho que já falei aqui que sou estudante de pedagogia. Confesso que inicialmente meu único objetivo era o diploma. E como a faculdade em que estudo era perto de minha casa e um dos cursos de menor relação candidato vaga era pedagogia, decidi então fazer só para passar o tempo. Afinal eu já fazia um curso que eu realmente gostava.

Lembro que quando tinha uns 17 anos eu e minha amiga conversávamos sobre o futuro e eu sempre montava minha lista de prioridades  de cursos da seguinte forma:

0-     Medicina
1-     Cinema
2-     Matemática
3-     Pedagogia

Medicina, sempre foi o objetivo. Mas como eu sou racional desde sempre, sabia que era impossível então ela entrava na lista como o sonho inalcançável. Cinema é para poucos, não muita oferta de vagas e também perdi o interesse com o tempo, vi que na realidade não é tão fantástico quanto imaginava. Matemática, não fiz, mas cheguei perto. Fiz estatística, que curso difícil, pensava que iria surtar na época.
E afinal ela sempre esteve presente ali 3ª colocada, mas sempre quis fazer. Mas de tanto escutar criticas e de perceber que há certo menosprezo ao curso me desinteressei.

Mas hoje falo com orgulho eu serei um pedagogo e quero exercer a função. E acrescento é um curso com tantas dificuldades quanto qualquer outro. Desde que comecei já devo ter feito seis resmas de trabalhos, afinal tudo na pedagogia vira trabalho escrito.
E sinto orgulho de saber que seja qual for a profissão, ela em algum momento depende de nós professores para que possa existir. Então não nos menospreze...


Está postagem foi influenciada por um comentário ofensivo, que escutei a respeito do curso que faço, por alguém que estimo demais.

sábado, 31 de agosto de 2013

Enfrentando medos



Eu sou muito medroso, tenho medos ridículos. Coisas que se assimilam até a algum tipo de problemas psicológicos.
Um de meus medos mais bobo é da noite. Eu tenho pavor da noite, não da escuridão, gosto da escuridão. Apenas da noite, acredito que os monstros se libertam na noite. Inclusive na nossa noite interior, as vezes nos meus momentos de tristeza me vejo pensando em coisas que normalmente eu não penso.

Tenho medo da vida, é vida. Viver para mim muitas vezes se equipara a uma tortura. Sabe uma sensação idiota perante aos problemas que diz: - Morre que passa.

Tenho medo de pessoas, tenho medo do ser humano. Ao conhecermos alguém temos contato geralmente com o seu melhor, ninguém costuma se expor, se despir. E isso muitas vezes me impede de me relacionar com outras pessoas, sempre espero pelo momento que me farão mal. Existem pessoas que conheço a vida toda, mas sei que em algum momento me farão mal. Existem pessoas que conheço há cinco minutos e já acho que me farão mal. Evito amizades e relacionamentos, pois eles costumam me ferir.

Aos poucos estou tentando me libertar ou ao menos controlar meus medos. Quanto a noite o jeito é enfrentá-la de frente, quanto a vida estou tentando valorizar aquilo que tenho, já as pessoas acho que ainda não estou preparado para enfrentá-las, ainda me dão muito medo. Mas vou tentando aos poucos, sem rótulos e sem cobranças. Não espero muito de ninguém mais. Está semana decidi uma coisa sobre uma pessoa que pode me ajudar bastante na minha recuperação ou não...


Mais um texto louco, espero que entendam...

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Juninho, um machista no capricho

Pessoal li o texto abaixo no site NE10 e adorei espero que gostem...

Juninho nasceu. Dia de festa na família, de orgulho. O filho varão. Quarto azul, roupinhas azuis. Azul é o ursinho. Azul é o chocalho. Trata-se de um menino, homem, e tem logo que ser identificado com tal. Não deixar dúvidas.

Juninho é carregado pelos tios e logo seu pênis, mesmo diminuto, é louvado. "Pintão!". "Esse puxo ao tio!" As tias se apressam em arranjar um par para quem tem um dia de vida. "Agora a filha de Maria e João tem com quem namorar", diz uma. "Tem também a de Pedro e Juliana", lembra outra. Chegam logo a um consenso que ele dará conta de todas.

É garanhão. É homem. Surge a conclusão que ele estava virado para o lado direito, pois, nessa posição, poderia ficar de olho na menininha ao lado no berçário. Conversa vai conversa vem, alguém lança a teoria que quando ele chora as garotinhas se calam para escutar o grito másculo do conquistador.

Juninho é homem e como homem será criado. É uma família que nutre a testosterona, a macheza, com muito cuidado. Não podem fraquejar, por tudo a perder.

O menino cresce e é teleguiado na ordem. Bola e carrinho. Falcon e Comandos em Ação. Um dia Juninho tocou em uma Barbie. De imediato foi repreendido. "Não é para menino". Ele beijou um amiguinho na bochecha. Recebeu uma bronca maior. Roubou um beijo na boca da coleguinha. Quanta alegria dos pais, que fingiram desaprovar diante dos familiares da garota, mas comemoraram em casa o avanço do amado homenzinho. "Esse não nega. Vai pegar todas. Hehehehe!" Como o pai está feliz.
É gradual. Juninho aprende a ser homem, macho, como se espera, é o que tem que ser. O tio o abraça e pergunta: "Quantas namoradas já tem na escola?" Juninho responde: "Sete". O abraço fica ainda mais apertado. Respondeu assim... na obrigação, no escapa. De tanto ser questionado e ficar perdido sem saber o que falar, contou as amigas de classe e jogou o número na inocência. Foi premiado, viu que agradou. Tempos depois aumentou para oito. Mas comemorado ainda. Juninho fixou que quanto mais aumenta a soma, mais homenageado é.

Aprendeu. Homem tem que pegar muitas, tem que contar que pega muitas e aí causa contentamento. Mulher é feita para ser apanhada. Juninho já sabe que isso "é coisa de homem", que "homem é assim mesmo", "que quem quiser que prenda suas cabritas que o meu bodinho está solto". Juninho fixou.Chegou na adolescência e tem consciência de que o mundo é machista, desde o começo é desse jeito, fim de papo. Ele dos que saem e paqueram. Dos que se ligam em uma garota e vão para cima. Dos que acham que a fêmea tem que ceder, que sua cantada é imbatível, que insistir é fundamental.

Juninho aprendeu com os parças que a mulher vai ali para ser incomodada, que ela faz doce, mas ela está querendo, que não tem que abrir para o beicinho dela, que macho que é macho não desiste. Ele já beijou forçando, puxou cabelo, levou tapa na cara e bateu de volta.

Juninho modelou a mente para identificar a menina para ficar e a para namorar. Normas que ele segue à risca, porque homem que é homem de respeito não se liga à vagabunda, não quer ouvir "tás com uma rodada?". Para namorar é a menina com menos fama de ficante possível. A comportada. A virginal. Para dar uns pegas é a liberta, a sem amarras, que ele conhece como piranha. A que não vai rejeitá-lo. A que taxaram como sempre disponível. Que é ir lá e pimba!, já pegou. Que se recusar ele tem o direito de reclamar: "Como assim ele ser recusado?", "Como assim aquela puta posar de difícil?". Juninho não entende. Não admite. Não foi o que lhe disseram desde sempre, está fora do eixo.

Não é o que lhe cobram. Juninho sabe que precisa corresponder. Caso algum requisito do macho ideal falte em sua ficha, ele tem que pagar. Preço, para ele, duro.

Se Juninho tropeçar diante da banca examinadora, que nunca para de fiscalizar, é chamado de gay. Instantâneo. Se fraqueja na caça sexual, é veado. Se usa um sapato fora das regras, é boiola. Se pede um chá na cantina da escola, é bicha.

Inadmissível para ele. Juninho foi doutrinado para pensar que, mas que tudo, homossexualidade é o que há de pior. Que seus tios e tias, primos e primas, avôs e avós, mãe e pai, sempre o guiaram no cabresto, com tanta pressão, tanta vigilância, tanto esforço, para evitar a desgraça. Que ele pode ser tudo. Machista, tarado, bandido, dar desfalque, trair um amigo, ser violento, mandar pessoas para o hospital. Tudo. Menos a desonra de ser gay.

Juninho treme apenas em pensar na possibilidade de que alguém bote sua macheza em dúvida. Nunca. Logo ele que para desmerecer chama logo de veadinho. Logo ele que vai para o estádio torcer e grita sem parar "Fulano, veado", "Time de mariquinhas". Que nem cogita ter um jogador homossexual manchando as cores de seu manto sagrado. Que caso ocorra vai ameaçar o cara,manda sair, já em pânico pela chacota que o adversário vai fazer pelo resto da vida.

Logo Juninho que não lava um prato, nem arruma a cama por ser trabalho de mulher. Logo ele que abusa dos gesto viris. Que abraça amigo quase na porrada para que o afeto não seja confundido com delicadeza. Que grita palavrão quando uma garota de minissaia passa, que coleciona Playboys, que de jeito nenhum chora porque nada a ver ser sensível, que transa mesmo sem estar a fim apenas para manter a reputação intacta.

Que acha que o mundo corre perigo de enveadar por causa dos direitos LGBTs. Que ficou sabendo que ativista homossexual é gayzista, que ser homofóbico é apenas bater em gays, que destratar, querer que continuem subcidadãos, subalternos, é defender o orgulho hétero, as famílias, a ordem natural. Que acha o mundo é hipócrita, já que ninguém quer ter filho gay, mas ficam defendendo.

Juninho é algoz e vítima. O mundo, que ele tanto acredita ser imutável, que como está deveria ficar, solidificou aos poucos, desde quando bateu suas primeiras palminhas, o que ele prega.

O mundo de Juninho é o de verdades velhas, fabricadas por interesse, de seus antepassados, que ele absorveu como suas. De que há pessoas subordinadas, que o lugar delas é aquele, que não têm nada que contestar. Elas têm é que se contentar.

Juninho é um rei. Está no lucro. Posto no topo da cadeia alimentar, em um ecossistema onde outros são presas. Para capturar, acasalar, procriar ou para destruir. Ele luta para perpetuar seu lugar dominante.

Juninho não atenta, em seu silêncio crítico e criativo, o quanto ele nada tem de atitude. De ele mesmo. É um papagaio, uma cópia. Um escravo, que asfixiou uma parte de si para dar satisfação, se moldar ao que se quer dele. É passivo.

Mas Juninho está nem aí, nem vai chegando. Raciocínios novos são frescuras de veado. Ficar lamentando injustiça é mimimi de veado. Homem bebe, arrota e dá no couro. E fica tudo bem.

Juninho tem mais é que se preocupar com o casamento que se aproxima. Com menina que ele desvirginou e engravidou. Não está muito na de juntar as escovas de dente, já caiu na greia dos companheiros, de que vai para a forca, que perder a liberdade, mas ele se compromete a não deixar a farra e a pegação. "Mulher em casa nada impede mulher na rua". E arranca gargalhadas. Se não der certo, separa e volta por completo para a curtição.

O importante é que Netinho nasce daqui a seis meses. Enxoval azul já encomendado. Max Steel e Hot Wheels na prateleira. Netinho vai puxar ao pai. Macho todo.

Autor: Por Miguel Rios

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